Divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o Novo Caged (Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) sinalizou que o Brasil abriu 211.764 frentes de trabalho com carteira assinada em setembro. O número superou a expectativa de criação de 208,85 mil vagas, apontada por economistas em pesquisa da Reuters. Foram registradas 1.917.057 contratações e 1.705.293 demissões em setembro. No ano, o acumulado chegou a 1.599.918 postos de trabalho formais gerados.
O salário médio de admissão foi de R$ 2.032,07 no mês, conforme registrou o Caged. Houve leve variação negativa de R$ 8,07 em relação ao valor de agosto, que foi de R$ 2.040,14. Mas em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças relacionadas à sazonalidade do período, o ganho real foi de R$ 13,92.
São Paulo é o estado que mais gerou novas vagas de trabalho, com um total de 47.306. Em seguida vem Pernambuco, com 18.864 postos, e o Rio de Janeiro, com 7.998 postos. Já as menores gerações foram no Amapá (1.027), Roraima (763) e Acre (360). Além disso, o saldo de novos postos de trabalho foi positivo para mulheres (8.396) e também para os homens (128.668).
O emprego também foi positivo para pardos (145.519), brancos (49.451), pretos (20.004), amarelos (2.642) e indígenas (232). Já para a População com Deficiência (PCD), foram criados 1.590 novos postos de trabalho. O maior crescimento de vagas foi no setor de Serviços. Foram 98.206 postos formais no mês. Depois vem o Comércio, com 43.465 postos — o destaque foi do comércio varejista de mercadorias em geral.
Fonte: UOL/Economia