De acordo com o relatório Focus, divulgado recentemente pelo Banco Central (BC), foi reduzida de 3,88% para 3,86% a estimativa de inflação para o ano que vem. O levantamento sobre as projeções para a economia foi realizado com mais de 100 instituições financeiras e aponta também que para 2023 a inflação deverá ficar em 4,84%. Assim, a estimativa dos analistas para a inflação deste ano ainda segue superando o teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que era de 4,75%.
Já para 2024, a meta de inflação, definida pelo Conselho, é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%. Para definir a taxa básica de juros e tentar conter a alta dos preços, o BC já está mirando, neste momento, na meta do ano que vem e no objetivo, em 12 meses, para o início de 2025. Se a projeção do mercado financeiro se confirmar, este será o terceiro ano seguido de estouro da meta de inflação, no qual o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) fica acima do teto fixado pelo governo. Em 2022, a inflação somou 5,79%.
Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso, porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento.
Crescimento da economia
Para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) deste ano, a projeção do mercado financeiro subiu de 2,26% para 2,29% nos últimos dias. Já para 2024, a previsão de crescimento do mercado financeiro continuou em 1,30%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia.
Taxa de juros
Os economistas do mercado financeiro mantiveram as estimativas para a taxa básica de juros da economia brasileira para o final deste ano e de 2024. Para o fim de 2023, o mercado financeiro manteve a projeção para a taxa Selic em 11,75% ao ano. Para o fechamento de 2024, a projeção do mercado para o juro básico da economia seguiu 9% ao ano.
Fonte: Portal G1