Dados do relatório Focus, dos últimos dias de agosto, publicados pelo Banco Central, dão conta de estimativa de aumento de 2,29% para 2,31% no crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2023. Para os próximos três anos, os analistas do mercado financeiro mantiveram a expectativa de alta estável: 2024, 1,33%; 2025, 1,9%; e 2026, 2%.
A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está acima do teto da meta de inflação para este ano. A meta será considerada cumprida caso a inflação fique entre 1,75% e 4,75%. Se a projeção se confirmar, 2023 será o terceiro ano seguido em que o IPCA ficará acima do teto fixado pelo governo. Em 2022, a inflação somou 5,79%.
De acordo com o boletim, a estimativa de inflação em 2024 aumentou de 3,86% para 3,87%. Em 2025 e 2026, o indicador permanece em 3,5%. Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso, porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento.
Taxa de juros
Os economistas mantiveram a expectativa da taxa básica de juros, a Selic, em 11,75% para 2023. Já para 2024 a estimativa continua em 9% no ano. Hoje, a Selic está em 13,25%, conforme decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central no início de agosto, sendo o primeiro corte em três anos.
Fonte: Portal G1/Economia